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Fazenda Ponte Alta

29 de junho de 2016

Os alunos dos 7º anos participaram da aula passeio no dia 15 de junho de 2016 a Fazenda Ponte Alta, tiveram a oportunidade de ampliar o conhecimento participando do programa apresentado pela equipe dos monitores que acompanharam os alunos. Os mesmos foram motivados a conhecer a historia.

Um pouco de história…

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As paredes da fazenda que teve 370 escravos guardam histórias incontáveis, mas os saraus oferecidos aos visitantes, que participam do sarau histórico, atores vestidos de barão, baronesa e mucama percorrem o quadrilátero preservado: a casa do barão, a senzala, o engenho e a enfermaria dos escravos (construída em 1850, depois que a Lei Euzébio de Queirós, proibindo o tráfico de escravos, triplica o preço dos trabalhadores). A cena se passa em 1854, anos depois de a fazenda ter sido fundada, em 1807, por José Luis Gomes, o Barão de Mambucaba, e ter sido reconstruída, em 1830.
Na senzala, um quarto sem janelas, com capacidade para 30 escravos, abriga hoje um museu, que exibe instrumentos de tortura, tronco, panelas, moedor de café e candeeiros. Antes da ferrovia, levava-se de cinco a oito dias em lombo de burro para ir da capital até lá. Mas valia o esforço. De 1830 a 1880, a fazenda produziu café. Ainda há sinais do processo pós- colheita, com lavagem, secagem e despolpagem no engenho de beneficiamento, onde os grãos eram descascados através da força de rodas d’ água, trazida por um aqueduto. A fazenda é tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural. Roberto Freitas é o ator que faz o Barão de Mambucaba há 12 anos. “Era contador e agora sou contador de história”, brinca ele, que, inspirado pelo projeto, está cursando faculdade de História. O mesmo aconteceu com a atriz Michelle Assunção, que interpreta a baronesa: voltou para a sala de aula para ensinar melhor. Já a mucama é interpretada por Dona Delza, uma copeira do hotel que funciona na fazenda. Neta de uma escrava que veio da Bahia para o Rio, conta a história real de sua família nos saraus. A apresentação é finalizada com as danças do império – a polca, o minueto e a valsa – e acontece na capela localizada na senzala. Depois que o solo se esgotou por causa da cafeicultura, a Ponte Alta passou a produzir gado de corte, atividade que a mantém ainda hoje, já vendida para Jair Ferreira. Em 1936, foi construída uma nova casa-sede, em estilo colonial mexicano. Outra parte da senzala da Ponte Alta foi transformada em salão para os saraus, com bancos de madeira usados na época em que Getúlio Vargas era visitante frequente. Ele era amigo de Isa Leal, neta do Conde Modesto Leal, então proprietária da fazenda. Os atores têm um sarau específico para esta parte da história, o Sarau do Gegê, sobre a música da era do rádio até o suicídio do presidente, em 1954. Getúlio passou seus cinco últimos aniversários hospedado na Fazenda Ponte Alta.

Depoimentos dos alunos:

7º ano A- Gabriel Mota

“Eu gostei muito do passeio, pois teve trilha e muita diversão.”

 

7º ano B- Gabrielle Duque.

“Eu gostei muito do passeio, pois as pessoas explicaram muito bem. Aprendemos muitas coisas diferentes e legais que nunca tínhamos ouvido falar. Eu gostei muito.”

 

7º C – Monique Aparecida

Eu gostei muito, pois tivemos a oportunidade de levar novos conhecimentos para casa e aprender nos divertindo. E ainda fazer novas amizades.”

7º D- Ranya Parrini

“ Foi muito divertido, alegre, vimos o que estudamos ao vivo. Conheci um novo lugar. Adorei!”

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