Fazenda Ponte Alta traz importantes reflexões entre os alunos dos 7º Anos do Colégio Santo Antônio, sobre sentimentos que devem iluminar a humanidade.
As turmas dos 7º Anos realizaram uma visita pedagógica à Fazenda Ponte Alta, em Barra do Piraí (RJ). Os professores de História e Geografia, Ana Lucia e Sergio, realizaram um verdadeiro trabalho de campo, isto é, observação e experimentação in lócus daquilo que foi estudado em sala de aula.
A Fazenda Ponte Alta, que viveu seus tempos áureos no século XIX, reconstituiu o passado do Brasil Imperial que tinha o café como seu principal produto econômico voltado para a exportação.
Ao chegarem à Fazenda, os alunos foram recebidos por dois estudantes de História que encenaram com maestria o papel do Barão de Mambucaba, proprietário da Fazenda no século XIX, e sua sinhá. Além destes personagens vestidos de acordo com o figurino da época, tiveram a honra de conhecer uma atenciosa senhora (descendente de escravos) que encenava o papel de uma mucama e que contou a triste história de escravidão de seus antepassados.
A fazenda conta com um bom acervo de objetos utilizados pela elite latifundiária daqueles tempos como móveis em madeira ricos em detalhes, imagens de estilo barroco e pratarias. O Barão contou a todos a história da Fazenda e dos costumes daqueles que viveram naquelas terras. A visita à senzala, realizada em seguida, foi um importante meio de sensibilização para educação dos adolescentes que, ao serem convidados a olhar de perto o lado sombrio de nossa história, ali, onde um dia negros escravos sentiam no corpo a dor da exploração, nossos alunos puderam refletir sobre os conceitos de liberdade e autoritarismo de um Brasil escravocrata. Ao passar pedagogicamente pela senzala.
Essa visita pedagógica foi uma valiosa reflexão sobre as ideias que devem iluminar a vida, pois proporcionou aos que participaram dela – alunos e professores – viajarem pelo passado relembrando o valor do cultivo do respeito ao outro. Agir com amor, com alegria, com generosidade, compreensão, respeito para formarmos mais do que cidadãos: seres humanos. E ainda, fazer memória viva da história do Brasil. De fato, a escravidão não rima com progresso e crescimento econômico.
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