Nosso carisma é abrangente: “Inspiradas em São Francisco de Assis, seguir Jesus Cristo, o servo de Deus, pobre, crucificado e “ressuscitado”, vivendo a contemplação na ação, atentas ás necessidades dos tempos e da Igreja”. Aqui no Brasil, vivendo o carisma da Consagração, optamos por servi em áreas mais desafiadoras desde 1937.
HISTÓRIA DAS FRANCISCANAS DE DILLINGEN
1241: Nasceu a Congregação das Franciscanas de Dillingen. Cinco jovens receberam do Conde Hartmann IV e do Filho, que era bispo, Conde Hartmann V, uma casa com horta e prado. Elas viviam uma vida de oração e cuidado dos doentes.
1303 – 1307: Receberam a Regra da Ordem Terceira de São Francisco mas, como Consagradas, e passaram a se chamar Irmãs da Ordem Terceira Regular de São Francisco.
Só mais tarde: Irmãs Franciscanas de Dillingen, porque elas nasceram em Dillingen/Alemanha.
1438: Um Incêndio destruiu completamente a casa das irmãs, sendo queimado também o documento de fundação. Tiveram que recomeçar do nada.
1464: O cardeal Schaumberg, Bispo de Augsburgo ajudou na reconstrução do Convento e renovou o documento em 1464, baseado em conhecimentos anteriores.
1615: Sob direção de Madre Geral Steffesin, as irmãs receberam um véu branco, “pois até então nunca havíamos usado”, escreve a cronista.
1632: Guerra dos Trinta anos – Antes a invasão dos suecos, 25 Irmãs fogem para a Tirólia, ficando somente cinco no Convento.
1635: Em Dillingen, quatro das cinco irmãs morrem de peste. A quinta não foi atingida porque, sendo leprosa, vivia isolada. A Congregação poderia ter terminado aí.
1635 – 1642: Volta das fugitivas da guerra. Cinco morrem no exílio.
1648: Os franceses saqueiam a cidade e o Convento.
1774: Bispo Clemente Venceslau envia o peido para as irmãs aceitarem uma escola para meninas.
1803: Com a secularização as irmãs perdem tudo para o Estado. A casa das irmãs tornou-se patrimônio público.
1827: A pedido insistente das irmãs – o documento de restauração do Conventos das Franciscanas de Dillingen recebeu permissão para as filhas da cidade de Dillingen e arredores.
1847: Inaugurada na “Casa Mãe” a escola para surdos-mudos.
1913: Diante dos rumores da 1ª Guerra Mundial, algumas irmãs aceitam fundar uma casa nos Estados Unidos a pedido da Abadia dos beneditinos em Collegeville – Minnesora/EUA. Foi a primeira expansão fora da Alemanha. As irmãs perderam tudo o que haviam construído com sacrifício.
1937: Com a situação do Nazismo, seis irmãs aceitam vir para o Rio de Janeiro, e outras seis para a Paraíba/Brasil. Esta foi a segunda expansão.
1976: 3ª Expansão – para a Índia.
1937 a 2016: Aqui no Brasil, atendemos crianças, adolescente e jovens em três escolas remuneradas. Duas delas – Colégio Santa Maria, em São João de Meriti/ RJ e Colégio Santo Antônio, em Duque de Caxias/RJ, suportam cinco escolas gratuitas em área de vulnerabilidade social. Acolhemos também idosos no Recanto paz e bem em Belford Roxo/RJ numa missão continua de resgate da dignidade humana daqueles que estão no declínio da vida. Servimos ainda o povo de Deus em Comunidade de Pastorais diversas.
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