Colégio Santo Antônio

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TANGRAM: um convite à aprendizagem

26 de outubro de 2017

O Tangram é um quebra cabeças Chinês formado por 7 polígonos: 5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo. O jogo é um excelente estímulo para a aprendizagem com satisfação. Ele exercita a memória, a paciência, a concentração e a observação, além de instigar o talento artístico e a autoestima das pessoas.  Elas jogam sem medo de errar, discutem as formas de como podem ser montadas as peças, aprendem e recriam de várias maneiras desenvolvendo a habilidade do pensamento.

Sob essa perspectiva e devido ao fato de estarem ensinando triâgulos e quadriláteros, os professores de Desenho Geométrico dos oitavos anos Fernando Rocha (A, B e C) e Guilherme Seguro (D e E) desenvolveram o presente projeto. “Pensamos em uma metodologia que valorizasse a construção e a evolução do pensamento matemático por parte dos estudantes e que possibilitasse o “espírito” da atividade matemática genuína – a curiosidade”. Desenvolvido em 5 partes, o projeto seguiu as seguintes etapas:

  • 1º momento: cada aluno pesquisou sobre a história do Tangram, destacando as referências.
  • 2º momento: cada aluno construiu o seu próprio Tangram de 12 cm de lado.
  • 3º momento: os alunos foram convidados a montarem figuras com Tangram, podendo ser algo inédito ou não. Após esse momento, foram desafiados a “montar quadrados” com 2, 3, 4, 5, 6 e 7 peças do Tangram. A surpresa ficou por conta da montagem do quadrado com 6 peças do Tangram, pois o mesmo não é possível.
  • 4º momento: cada aluno construiu uma figura e uma letra/algarismo para a montagem de um painel expositivo.
  • 5º momento: em um único grupo e sob orientação de seu respectivo professor, cada turma elaborou e montou o seu próprio painel no pátio da escola.

Valorizamos os trabalhos em grupos realizados nesse projeto. Percebemos as potencialidades das aprendizagens nessas circunstâncias, onde os discentes puderam discutir ideias e chegar a acordos sociais.

As experiências citadas contribuíram significamente para o processo de aprendizagem dos alunos, pois os mesmos foram instigados a investigar. Nesse sentido para Ponte, Brocado e Oliveira (2003), investigar corresponde a realizar descobertas, recorrendo a processos metodologicamente válidos, como formular problemas, explorar hipóteses, fazer e testar conjecturas, generalizar e construir argumentos e demonstrações.

REFERÊNCIA

PONTE, J. P.; BROCADO, J.; OLIVEIRA, H. Investigação Matemática na Sala de Aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

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